quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lendas chinesas sobre a origem do mundo

Na China, a criação explica-se através do yin e do yang, energias que se fundem para criar o Universo.

O yang é uma energia masculina, ativa, clara e ímpar; o yin é considerado o princípio feminino, em repouso, escuro e par. São representados pelas metades preta e branca de um círculo e constituem todos os aspetos da vida. No Universo, estas energias podem estar em expansão e diluírem-se, ou, pelo contrário, aproximarem-se e concentrarem-se. São simbolizadas por dois traços: contínuo para o yang, descontínuo para o yin.

Ao longo do tempo, muitas histórias e lendas foram sendo contadas em redor desse conceito, profundamente enraizado na cultura chinesa.

Existem dois tipos de lendas sobre a origem do mundo:
- sobre a abertura do céu e da terra, e a formação do mundo e todas as coisas;
- sobre a origem dos humanos, incluindo a origem das etnias.

As lendas sobre a abertura do céu (Yang) e da terra (Yin) são divididas em três tipos: - um ou vários deuses criaram o mundo;
- um gigante que se transforma em todas as coisas do mundo;
- o mundo nascendo da transformação da natureza.

Diversas etnias têm suas lendas sobre a origem do mundo. Na mitologia Han, é um gigante chamado Pan Gu quem cria o mundo. Depois, surgem os primeiros senhores do Céu e da Terra, cada um dando o seu contributo ao Homem. Os principais são:
- Nü Wa (Mãe da Humanidade), deusa que criou o homem e as regras de casamento.
- Fu Hsi (ou Pao Hsi) (Pai da Escrita), mítico primeiro imperador da China. É reputado por ser o inventor da escrita, da pesca e da caça.
- Shen Nong (ou Tian Zu) (Divino Lavrador), a lenda diz que o deus Jiang Shen Nong foi imperador na antiguidade. Inventou a agricultura e a medicina. É normalmente representado por dois cornos, que simbolizam a sabedoria.

Mais tarde, surge na mitologia chinesa o Imperador de Jade, chamado também de "Imperador do Céu", que é o deus mais supremo no budismo e no taoismo, e tem controle sobre todos os deuses dos três mundos: o mundo humano, o mundo celestial e o mundo subterrâneo.

Pan Gu abriu o céu e a terra

O mundo veio de uma bola cósmica, envolta em trevas, flutuando no universo. Dentro da bola, havia um espírito. O espírito foi-se desenvolvendo em silêncio, no seu interior, ninguém sabe por quantos anos, até que finalmente esse novo espírito, chamado Pan Gu, nasceu. Pan Gu vivia dentro da bola, com os olhos meio fechados, absorvendo a nutrição da bola, dormindo tranqüilamente.

Milhões de anos se passaram assim, Pan Gu cresceu e virou um gigante. Um dia, ele abriu totalmente os olhos. Mas porque se encontrava em total escuridão, Pan Gu não conseguiu ver nada. Ele pensou que o negrume em frente dos olhos fosse por que ele não tivesse acordado totalmente; limpou os olhos, mas mesmo assim não via nada. Limpou várias vezes os olhos, mas em frente dele existia somente uma escuridão sem fim. Ele ficou bravo, pulando e gritando, pedindo pela luz, batendo na bola para quebrar o mundo escuro.

Pan Gu ficava pulando e gritando, ninguém sabe por quantos anos; finalmente, seus gritos e todo o barulho que fez atravessaram a bola e chegaram aos ouvidos do Imperador de Jade no céu. Ao ouvir o barulho, o Imperador de Jade ficou muito feliz. Ele pegou um machado que tinha ao seu lado, e o jogou dentro da bola para Pan Gu.

Pan Gu, pulando e gritando, de repente, viu um fio de luz quando o machado atravessou a bola. Ficando surpreendido, ele alcançou a mão para tocar a luz. Ao mesmo tempo, o machado chegou e caiu na sua mão. Sentindo que alguma coisa tinha caído na mão, ele deu uma olhada: era um machado. Mesmo não sabendo de onde veio o machado, ele ficou muito feliz e decidiu quebrar a escuridão com o machado.

Com a primeira machadada, Pan Gu ouviu um barulho enorme, tão forte que pareceu quebrar tudo. Uma racha apareceu na bola, e uma luz brilhante veio de fora. Ele ficou tão alegre que por momentos, se deteve, exclamando sua emoção. Mas subitamente, viu que a racha ia-se fechando e a luz sumindo. Ele jogou o machado no chão e empurrou a parte de cima da bola para manter a racha, e a luz.

Sabendo que, se desistisse, a bola fecharia de novo e ele perderia a luz, Pan Gu ficou sustentando a parte de cima com muita força. As juntas dos seus ossos começaram a estalar, Pan Gu estava crescendo. Todos os dias, ele crescia um Zhang (medida chinesa, 1 Zhang = 3 metros), e a racha aumentava um Zhang. Muitos anos se passaram, Pan Gu chegou à altura de 18 milhas de Zhang, o mesmo acontecendo com a racha.

Ao ver que os dois lados da racha ficaram suficientemente afastados um do outro, não podendo mais fechar, Pan Gu sentiu-se aliviado, e começou a dar uma olhada ao redor dele: a escuridão em cima tinha virado o céu, mudando a cor para azul claro; a escuridão, em baixo, mudou para terra grossa, de cor amarela-marrom. Olhando para o céu azul claro, tão grande que parecia não ter fim, e a terra amarela, grossa e ampla, Pan Gu sentiu-se muito alegre: a escuridão tinha-se retirado e a terra estava coberta pela claridade. Ele começou a rir.

Ele riu tanto que, de repente, teve um colapso e seu grande corpo caiu no chão. Pan Gu havia morrido. Mas, na verdade, ele não morreu. Seu corpo brilhou e as partes da sua essência física começaram a se transformar.

O seu olho esquerdo voou para o leste do céu, e virou o sol brilhante que ilumina tudo. O seu olho direito voou para o oeste do céu e virou a lua terna. A sua respiração transformou-se no vento da primavera que acorda a Vida e nas nuvens que flutuam no céu; a sua voz, no raio que ilumina as nuvens escuras com um trovão ensurdecedor. Seus cabelos e barba voaram em todos os sentidos e viraram florestas densas, ervas prósperas e flores coloridas. Seu suor atingiu o céu e virou estrelas brilhantes. Seus braços e pernas se estenderam e formaram montanhas. Suas veias tornaram-se caminhos serpenteando a terra, onde seu sangue fluiu, formando os rios. Seus dentes e ossos se espalharam e viraram metais brilhantes; jades brancos, pérolas cintilantes, ágatas lindas e tesouros abundantes. Da sua saliva, surgiu a chuva que umedece a terra. O que restava da vida em seu espírito virou lentamente em bichos, peixes, pássaros e insetos, e trouxe vitalidade para o mundo.

Usando seu corpo e seu espírito, Pan Gu criou o mundo.
Nü Wa criou os humanos
Nü Wa é uma deusa que nasceu da terra.

Um dia, ela estava andando no campo, e olhou para as montanhas onduladas, os rios correntes, as florestas densas; viu que os pássaros estavam cantando e voando no céu, os peixes estavam brincando na água, os insetos estavam pulando na grama, o mundo era lindo. Mas Nü Wa se sentia muito sozinha e infeliz, nem ela sabia porquê.

Ela exprimiu sua solidão para as montanhas e as florestas, mas elas não a entenderam; ela contou seus pensamentos para os bichos e pássaros, mas eles não a entenderam. Sentando-se na beira de um lago e olhando para sua sombra na água, Nü Wa sentiu-se muito desapontada.

Uma brisa ligeira passou, uma folha caiu na água e causou ondulações leves, a sombra de Nü Wa ficou oscilando na água. De repente, Nü Wa percebeu que lhe faltavam vidas iguais como ela.

Pensando nisso, ela pegou um pouco de lama amarela na beira do lago, amassou-a, e formou uma figura semelhante à sua sombra na água. Era uma figura pequena, com uma cara parecida, tendo duas mãos e dois pés. Quando ela colocou a figura no chão, a figura ganhou vida. Nü Wa ficou muito feliz, ela continuou fazendo muitas figuras, e chamou-lhes "humanos", moldando tanto homens como mulheres.

Porque os humanos foram criados simulando a aparência da deusa, eles receberam disposições e comportamentos diferentes de outras vidas. Eles sabiam falar a mesma língua de Nü Wa. Eles conversaram com ela, aplaudiram ao redor dela, e depois, saíram do seu lado e se espalharam.

O coração solitário de Nü Wa ficou muito feliz. Ela ficou com vontade de tornar o mundo mais animado com muitos humanos. Então, continuou trabalhando em fazer figuras. Mas o mundo era tão grande. Mesmo trabalhando muito até ter os dedos entorpecidos, o mundo ainda continuava muito vazio. Pensando que assim não adiantava muito, Nü Wa pegou uma vinha de uma árvore, molhou-a com lama e jogou-a no chão. As gotas de lama bateram no chão, e viraram em figuras parecidas que as que Nü Wa fez à mão. Nü Wa ficou jogando a vinha e espalhou os humanos para todos os lugares do mundo.

Depois de criar bastantes humanos, Nü Wa ficou contente. Ela decidiu fazer uma pausa e passear um pouco para ver como as pessoas viviam.

Um dia, ela chegou num local e descobriu que havia pouca gente ali. Ela achou isso muito estranho e ficou procurando. Aí, descobriu que muita gente estava deitada no chão, sem movimento algum. Ela chegou a tocar nos corpos, mas nada aconteceu: foram as primeiras pessoas que Nü Wa criou, estavam agora com cabelos brancos e tinham morrido.

Ao ver isso, Nü Wa ficou muito preocupada: ela tinha trabalhado tanto, mas as pessoas envelheciam e acabavam por morrer. Se ela quisesse um mundo com pessoas, ela teria de criar humanos sem parar.
Então, dirigiu-se ao templo de Pan Gu, e pediu ao deus para que ela pudesse ser a casamenteira dos humanos. Ela recebeu essa permissão e aí mandou os homens e mulheres reproduzirem-se entre si, para terem descendência. Porque os humanos são criaturas geradas à imagem da deusa, sendo diferenciados dos bichos, Nü Wa criou também o sistema de casamento para eles.

E Nü Wa, tendo criado a raça humana, tornou-se também sua casamenteira, como forma de perpetuar os seres humanos na Terra.
Zhao Gu Niao - o pássaro que procura a cunhada - O Cuco

Muitos anos atrás, havia uma mulher velha, ela tinha um filho e uma filha. O filho se casou, e pouco tempo depois do casamento, ele saiu da casa para fazer negócios. A velha vivia com sua filha e sua nora, mas ela gostava somente da filha e tratava a nora muito mal.

Olhando para a filha, ela sempre falava: "Minha filha, coma mais um pedaço de panqueca, tome mais sopa de arroz."

A filha sempre dividia a panqueca com a cunhada, mas a velha se virava e falava para a nora: "Você come tanto, toma tanto, nunca tenho suficiente para você."

E o problema para a nora não era somente a falta de comida e de roupa, a velha batia nela e a maltratava com freqüência.

Uma vez, a velha criou muitos bichos-de-seda, tantos que não dava para contar. Toda madrugada, a velha forçava a nora a subir os montes para colher folhas de amoras para alimentar os bichos-de-seda. Dia a dia, as amoreiras no monte estavam ficando sem folhas.

Mas os bichos-de-seda cresciam muito e exigiam cada vez mais comida. Em abril, os corpos deles começaram a brilhar, eles estavam quase prontos. A nora espalhava uma camada de folhas de amoras em cima dos bichos-de-seda, "Xa...xa...xa...", as folhas acabavam; ela espalhava uma outra camada, "Xa...xa...xa...", as folhas acabavam...

Um dia, a velha sogra maltratou de novo a nora: "Uma nora é igual a um cavalo que a gente compra, pode andar no cavalo, pode bater nele, como quiser. Se hoje você não voltar com suficientes folhas de amoras, vou bater em você."

A velha viu bem que a nora saiu da casa, ela se virou, e viu que a filha estava trabalhando nos bichos-de-seda. Ficou com muita pena, e falou: "Minha boa menina, descanse! Deixe as coisas para sua cunhada. Você tem fome? Está com sede? Tenho ainda panquecas e sopa de arroz para você."
A filha da velha era muito linda, mas sendo diferente da mãe, ela tinha um bom coração. Ela amava sua cunhada e tinha muita pena dela. Ouvindo o que a mãe disse, ela respondeu: "Sou um ser humano igual a minha cunhada, por que não posso fazer as coisas, e tenho de deixá-las para minha cunhada!"

A velha ficou muito brava por que a filha não obedeceu. Queria bater nela, mas já sentiu dor dentro de si quando pensou nisso; queria maltratá-la, mas já ficou com pena antes de abrir a boca. Ficando brava, mas sem saber o que a fazer, batendo as mãos, e ela saiu de casa.

A nora subiu os montes, andou procurando amoreiras. Meio dia se passou, ela achou somente algumas folhas. O sol já estava bem alto sobre a sua cabeça, a nora se sentou no chão e começou a chorar.

Em casa, a filha tinha terminado seu trabalho, e ficou preocupada com a cunhada, pensou: "Não me sinto normal hoje, meu coração bate tão rápido, talvez minha cunhada esteja com fome, talvez ela esteja se sentindo mal." Ela pegou algumas panquecas, levou um copo de sopa de arroz, e subiu o monte.

Logo ela via que sua cunhada estava chorando ao lado do caminho, ela chegou perto e pegou a mão da cunhada e falou: "Minha irmã, não chore. Se você está com fome, trago panquecas para você; se você está com sede, tenho sopa de arroz."

A cunhada chorou: "Minha irmãzinha, se eu estivesse com fome, poderia comer ervas comestíveis; se eu tivesse sede, poderia tomar a água do rio. Mas ando pelos montes, e vejo somente carvalhos. Se não achar suficientes folhas de amoras, como mamãe vai me receber!"

A filha da velha limpou as lágrimas da cunhada, penteou os cabelos dela, e disse: "Minha irmã, não chore. Coma as panquecas, tome a sopa, aí a gente procura juntas." Ela forçou a cunhada a comer um pedaço de panqueca, a tomar um pouco da sopa, e a acompanhou na procura.

Elas atravessaram os rios, e andaram por todos os montes, mas não encontraram nenhuma amoreira, o que elas viram, eram só carvalhos.
Vendo que o sol estava se pondo, a nora disse: "Minha boa menininha, a noite está caindo, os lobos estão saindo das cavernas, os tigres estão vindo. Você vai para casa."
A filha respondeu: "Minha irmã, a noite está caindo, os lobos estão saindo das cavernas, os tigres estão vindo. Você vai comigo para casa."
A nora olhou no cesto vazio e disse: "Sua irmã vai esperar aqui. Talvez o Deus do monte tenha pena de mim e torne os carvalhos em amoreiras."
"Vamos esperar juntas. Talvez o Deus do monte tenha pena da gente e torne os carvalhos em amoreiras."

Elas continuaram procurando no monte, mas viram somente carvalhos, sem amoreiras.

O sol se pôs atrás do monte.
A noite caiu.
A lua subiu por cima das árvores.
O cesto estava vazio, a nora começou a chorar.
O vento estava soprando, a água do rio estava cantando.
De repente, a filha levantou a cabeça e gritou para o monte: "O Deus do monte! Se você tornar os carvalhos em amoreiras, vou me casar contigo!"

As folhas dos carvalhos começaram a se bater.

A filha gritou de novo: "O Deus do monte! Se você tornar os carvalhos em amoreiras, vou me casar contigo!"

Os carvalhos estavam fazendo mais barulho ao vento.

A filha já se decidiu e gritou de novo: "O Deus do monte! Se você tornar os carvalhos em amoreiras, vou me casar contigo!"

Depois do terceiro grito da filha, começou de repente um turbilhão; o céu se cobriu de nuvens, e a terra escureceu. As folhas das árvores estava fazendo muito barulho.

Um momento depois, o vento parou, a lua brilhou de novo, os montes estavam cobertos de amoreiras, e sumiram todos os carvalhos.

As duas moças ficaram tão felizes e começaram a pegar as folhas das amoreiras. As folhas eram tão grandes, toda folha tinha o tamanho da mão. Logo o cesto ficou cheio. Elas carregaram o cesto e desceram o monte.

A velha estava se preocupada em casa, porque não achava mais sua filha. Vendo que a filha estava voltando, ela ficou tão feliz como se tivesse encontrado uma grande riqueza. Apesar da nora voltar com bastante folhas de amoras, a velha ficou muito brava com ela e disse que ela não poderia levar sua filha. Finalmente, a velha mandou a nora cuidar dos bichos-de-seda à noite e ela nem pôde dormir.

No dia seguinte, a nora subiu o monte de novo para pegar folhas de amoras, a filha da velha levou de novo panquecas para ela. Os montes estavam cheios de amoreiras, não se via mais nenhum carvalho.

Alguns dias depois, os bichos-de-seda fizeram casulos.

Um dia, quando a filha e a nora estavam trabalhando nos casulos, uma grande nuvem preta veio do noroeste, e seguindo a nuvem, um forte vento escuro. As arvores estava balançando, tanto que puxaram as raízes para fora da terra. O vento chegou perto, levantou o telhado, e pegou a filha.
A nora ficou chocada. Ela pulou no vento escuro e procurou sua cunhada. Os ramos das árvores caindo batiam no seu corpo, as pedras levantadas pelo vento machucavam suas mãos. Ela caiu muitas vezes no chão, mas ela se levantou, continuou correndo atrás do vento e gritou: "O Deus do monte, deixe minha cunhada!"

O vento escuro entrou nos montes, a nora o seguiu nos montes. Mas as amoreiras bloqueavam sua vista. De repente, o vento sumiu.

A nora ficou nos montes procurando, os sapatos se gastaram.

A nora ficou procurando, de dia, de noite, suas roupas se rasgaram pelas árvores.

O verão passou, veio o outono; o outono passou, o inverno estava chegando. Todas as ervas nos montes sabiam que a nora estava procurando sua cunhada, elas puseram suas folhas no chão para proteger os pés da nora. Todas as árvores dos montes sabiam que a nora estava procurando sua cunhada, elas baixavam os ramos para que suas frutas ficassem mais perto da nora. Todos os pássaros nos montes sabiam que a nora estava procurando sua cunhada, eles tiravam suas penas e as jogavam para a nora, para que ela pudesse passar o inverno quentinha.

As penas voavam ao redor da nora, levemente, bem com a neve; finalmente, elas cobriram a
nora completamente.

No dia seguinte, veio o vento frio do inverno. A nora já virou um passarinho belo, coberto por tantas penas belas. Ela voava sobre os montes e cantava: "Zhao Gu! Zhao Gu!" (Zhao Gu significa "procuro a cunhada".)

O inverno frio passou, a bela primavera chegou de novo. O belo passarinho voava em cima das amoreiras e cantava: "Zhao Gu! Zhao Gu!"

Ela passava pelo pomar florido e cantava: "Zhao Gu! Zhao Gu!"

Ela passava pelos campos verdes, voava abaixo das nuvens brancas da primavera, e cantava o tempo todo: "Zhao Gu! Zhao Gu!"

Meses passaram, anos passaram, todas as pessoas sabiam que ela estava procurando a cunhada. As pessoas ficavam com muita pena dela, e a chamava de Zhao Gu Niao - o pássaro que procura a cunhada, que é o Cuco.

Fonte: minhachina.com

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Gari / Gengibre em Conserva

Uma das conservas mais apreciadas pelos brasileiros. Em geral, vem acompanhando um prato de sushi ou de sashimi.

Ingredientes

350-400g de shooga (gengibre) descascado e cortado em fatias finas
½ xícara de açúcar
1 xícara de vinagre
3 colheres de chá de sal
1 recipiente de vidro de aproximadamente ½ litro, com tampa

Preparo

1. Cozinhe os shooga numa panela com água até que ferva. Escorra numa peneira e deixe esfriar naturalmente.2. Leve ao fogo o açúcar e o sal misturado no vinagre até diluir e levantar fervura. Deixe esfriar.3. No recipiente, misture o shooga e a mistura do vinagre. Tampe e deixe curtir por 2 dias à temperatura ambiente.4. Armazene na geladeira (dura aproximadamente 6 meses).
Dicas: O gari preparado com gengibre fresco é mais saboroso.Nas receitas onde é utilizado com arroz, o shooga toma uma coloração avermelhada, e chama-se benishooga. Mas não se preocupe: a receita é a mesma! Basta adicionar um pouco de corante vermelho.
Rendimento: pote de ½ litro.

domingo, 18 de outubro de 2009

Dermatite de contato

Trata-se de uma doença bastante comum, afetando a pele de muitas pessoas, causando não só prurido como também problemas estéticos, que muitas vezes deixam as pessoas envergonhadas, principalmente quando o problema for emlocais visíveis. Em certos casos, a dermatite de contato pode até mesmo prejudicar certas profissões, como acontece para as pessoas que lavam roupas manualmente, ou até mesmo pintores, que estão frequentemente em contato com tintas e solventes. Como o nome já diz, a dermatite de contato é uma inflamação da pele, causada por uma substância que entra em contato com o corpo. é interessante notar que existem dois tipos de dermatite de contato.Um deles é causado por substâncias que irritam a pele, por isso chamados irritantes. Neste grupo, a pessoa nãoprecisa ser alérgica para desenvolver a doença, pois o mecanismo de formação da doença não envolve uma reação imunológica, como acontece nas dermatites de contato alérgicas. Nestas, o individuo só começa a apresentar os sintomas de dermatite se ele for sensível àquele determinado alérgeno. Na verdade, os sintomas das duas dermatites são semelhantes e fica difícil muitas vezes diferenciar uma da outra.

Tipos de Dermatite de Contato:

- Causada por agentes irritantes: Existem vários produtos normalmente utilizados que podem provocar essainflamação na pele. Como foi citado, qualquer pessoa pode ter dermatite, basta que ela entre em contato com um dos agentes irritantes que irão desenvolver a doença. Dos irritantes, os mais comuns são os sabões e detergentes. Eles normalmente eliminam a camada de óleo que temos na nossa pele que ajuda a nos proteger contra doenças. Com isso,a pele fica mais sensível, provocando prurido e irritação. Muitas vezes, o próprio resíduo de sabão que fica na pele após nos lavarmos pode provocar a irritação encontrada na dermatite. Também o álcool, tintas e solventes são agentes irritantes para a pele, provocando a dermatite. Além deles, podemos citar os produtos de limpeza como cândida e outros como irritantes da pele. Mesmo o plástico e alguns metais podem provocar a dermatite de contato.Como sempre, a doença pode acometer algumas pessoas e não outras. Isso acontece devido ao fato de cada um tem um tipo de pele diferente do outro. Os locais mais afetados são aqueles em que a camada de pele é mais fina, como naspálpebras, genitais e no rosto. Também as regiões mais úmidas do corpo são mais susceptíveis à dermatite de contato, pois a umidade aumenta a irritação da pele. é bom lembrar que peles muito secas também se irritam facilmente.

SINTOMAS

Os sintomas e sinais variam conforme a potência do irritante e o tempo em que a pele ficou em contato com ele. Se o agente irritante for muito forte, os sintomas podem aparecer logo após o contato. Já nos casos mais leves, a irritação só surge com o tempo, principalmente com o uso repetido dos produtos irritantes. O que se nota normalmente são lesões secas e descamativas, principalmente nas mãos e braços. Nas lesões mais graves notam-se bolhas, intensa vermelhidão, rachaduras na pele ou mesmo úlceras, dependendo do caso. Além disso, a pessoa se queixa de prurido, às vezes queimação, ou até mesmo dor nos locais afetados.

DIAGNÓSTICO

Em geral, o doente nota que apareceu a irritação logo após o uso de determinado irritante. Mas nem sempre é possível saber o que é que está causando a dermatite, principalmente se existem vários irritantes em questão ou seo problema já vem ocorrendo há algum tempo. O melhor jeito de saber nesses casos é colocar uma pequena quantidade de cada irritante em contato com a pele e notar qual é o que provoca a reação.

TRATAMENTO

A melhor forma de contornar esse problema é detectar qual é o agente que está provocando a irritação e evitar entrar em contato com ele. Se não é possivel evitar o contato em si, usar algum tipo de proteção, como o uso de luvas quando lavar roupas, louças ou na limpeza da casa. As melhores luvas são as de vinil, em relação às de latex,pois causam menos alergia. Se for o caso, coloque uma luva de algodão puro em baixo da de vinil, pois a luva de algodão ajuda a absorver o suor das mãos, evitando que cause irritação. Para aqueles que tem a pele muito seca, é bom usar sempre um creme hidratante para evitar que a pele se irrite. Outro fator importante é evitar lavar as mãoscom água muito quente, pois irrita mais a pele. Utilize-se das máquinas como as de lavar roupa e de lavar pratos,se possível. Procure produtos de limpeza e sabões que sejam mais delicados para a pele. Para o rosto, mãos ou mesmopara tomar banho, prefira os sabonetes neutros ou aqueles para pele sensível. Quando possível, compre produtos que não contenham perfume, pois causam menos problema para a pele. Quando houver necessidade, o médico poderáprescrever um creme a base de corticoide para solucionar o problema.

- DERMATITE POR ALERGIAS: São muitos semelhantes às dermatites por irritantes no aspecto externo, porém a grande diferença é na maneira com que a doença se desenvolve. No caso das alergias, as lesões na pele só irão aparecer naquelas pessoas que são alérgicas a determinados agentes, os chamados alérgenos. Para que haja a reação alérgica, a pessoa primeiro entra em contato com a substância alérgena e se torna sensível àquele agente. O corpo então registra aquele agente como um agressor e, se a pessoa entrar em contato novamente com ele, começará a reação alérgica. Portanto, a dermatite só aparece depois de algum tempo. às vezes, são necessárias várias exposições paraque a pessoa se torne sensível. Quanto maior for a sensibilidade e quanto mais tempo a pessoa tiver contato com oagente agressor, maior será a reação alérgica. Várias substâncias podem desenvolver alergia de contato. Poderemos citar algumas, como o níquel (encontrado em bijuterias e mesmos jóias finas), plantas, borracha (Latex), perfumes,maquiagem, e outras. Até mesmo o sol pode provocar alergia para determinadas pessoas.
A alergia ao níquel é bastante comum,já que vários produtos contém esse agente em sua fórmula. é o caso dasbijuterias, as jóias mais finas, zíperes, moedas, tesouras, grampos, canetas, pinças, enfim, uma infinidade deprodutos que utilizamos dia a dia. As lesões causadas por ele vão aparecer nos locais onde usamos os produtos. Assim sendo, é comum observarmos uma vermelhidão do pescoço daqueles que usam corrente feita com níquel, alergiano lóbulo da orelha daqueles que usam brincos com níquel, e assim por diante. Essas lesões provocam muita coceira,vermelhidão, às vezes bolhas. Uma forma de solucionar o problema é evitar de usar essas bijuterias ou produtos queestejam provocando a alergia, além de usar uma pomada a base de corticoide para aliviar os sintomas.
Outro tipo de alergia de contato comum é aquele provocado pelo uso de cosmésticos e tinturas de cabelo. A região dos olhos é a mais susceptível ao uso de maquiagem, mas pode afetar outras partes do rosto. Mesmo produtos como hidratantes, protetores solar, perfumes e outros produtos usados na pele podem provocar reação alérgica. Em geral, a alergia dos cosmésticos é causada pelos perfumes colocados nesses produtos. Deve-se incluir nesta lista também osdesodorantes como causadores de alergia. Outro ingrediente que normalmente está presente nos cosmésticos e que é responsável pelas alergias de pele são os preservativos, que são colocados nos produtos para prevenir que se contaminem com bactérias. Os sintomas são de prurido, vermelhidão no local,muitas vezes com descamação e até mesmobolhas. Em geral, a pessoa percebe a irritação quando muda para um novo cosméstico, porém, nem sempre é possível saber o que está provocando a alergia, principalmente se a pessoa usa vários produtos diferentes. Quando houverdúvida em se detectar qual é o agente que está provocando a alergia, o melhor jeito é fazer um teste alérgico, colocando-se todos os possíveis alérgenos diretamente em contato com a pele, em forma de emplasto/adesivo, para ver qual é o causador do problema. Sabendo-se qual é o causador da alergia, a melhor forma é não usar qualquerproduto que contenha aquele agente.Fique algum tempo sem usar nenhum produto para depois testar um outro cosmético.Para tratar o problema em si, usa-se cremes a base de corticoides, sendo que para a região dos olhos deve-se usar uma fórmula bem mais fraca, pois é uma região bem sensível.
Também são frequentes as alergias de contato por produtos de borracha como sandálias, pulseiras de relógio, e aqueles produtos feitos a base de latex, como por exemplo, as luvas cirúrgicas e até mesmo a camisinha. Em relaçãoàs luvas cirúrgicas, o problema vem crescendo muito, principalmente entre os médicos e dentistas que necessitamusá-las frequentemente. Muitas vezes, a alergia nem é causada pelo latex em sí, mas pelos produtos que são colocados nas luvas, como o talco. é preciso diferenciar bem o agente causador. Para aqueles com alergia à luva de latex, estão sendo fabricadas luvas de vinil e outros materiais sofisticados que não provocam alergia. Outro problema sério tem sido em relação às camisinhas, também produzidas por latex. Como ultimamente vem crescendo o número de doenças transmissíveis pelo sexo, tem sido muito recomendado o uso de preservativos como forma deprevenção. Mas, com isso tem surgido mais casos de alergia ao produto. Como uma forma de melhorar a situação,estão sendo fabricadas camisinhas com outros materiais que não o latex, como por exemplo estireno e polímeros. Faz-se necessário salientar que nem sempre a alergia é causada pelo preservativo em si, mas pode ser causada peloslubrificantes que são colocados na camisinha quando são produzidos. Nesse caso, mudando-se de uma marca para outra pode resolver o problema.

Psoríase e suas variações

Psoríase é uma doença inflamatória da pela, benigna, crônica, relacionada à transmissão genética e que necessita defatores que a desencadeie para o seu surgimento ou piora, geralmente se manifesta no período do inverno.Incide em duas faixas etárias: antes dos 30 anos e após os 50 anos.Trata-se de uma doença não contagiosa, que abrange muitos genes (multigênica), e em parte depende de fatores exógenos, influência do meio, alguns medicamentos ou estresse.

As lesões são localizadas principalmente em superfícies de extensão como joelhos e cotovelos, couro cabeludo, palmas das mãos, sola dos pés (área de maior atrito). Há períodos de exacerbação e remissão.

De acordo com sua localização e aspecto a psoríase é denominada:

- Psoríase vulgar: apresenta-se na forma de placas de tamanhos variados, bem delimitadas, avermelhadas, geográfica, em gotas,;

- Psoríase pustulosa apresenta pústulas estéreis, acometendo as palmas e as plantas ou são generalizadas, nem sempre apresentando lesões típicas da psoríase;

- Psoríase artropática periférica manifesta-se geralmente com início agudo, com comprometimento assimétrico de várias articulações nas extremidades dos dedos das mãos e dos pés. Na psoríase atropática central, a coluna lombarem sua porção superior e torácica inferior são as mais comprometidas;

- Psoríase invertida caracteriza-se por lesões mais úmidas, localizadas em áreas em que há dobras;

- Psoríase ungueal que acomete mais as unhas das mãos, podem apresentar depressões puntiformes ou manchas amareladas;

- Psoríase gutata apresenta lesões em forma de gotas associadas a infecções, pequenas, encontrando-se no tronco eparte proximal dos braços e coxas, não se manifestando nas mãos e pés;

- Psoríase eritrodérmica trata-se de lesões generalizadas abrangendo de 75% ou mais do corpo.

DIAGNÓSTICO:

Se dá através da observação das lesões , em casos mais graves ou atípicos o diagnóstico se faz pela biópsia e exames laboratoriais.


TRATAMENTO:

De acordo com sua gravidade, pode ser administrado tratamento local e/ou via oral

PREVEN ÇÃO:

Há que se fazer um histórico para acompanhar sua evolução e distinguir seu fator desencadeante, seja ele um fator exógeno ou de fundo emocional.

POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE

Apresentação

Historicamente, a atenção à saúde no Brasil tem investido na formulação, implementação e concretização de políticas de promoção,proteção e recuperação da saúde. Há, pois, um grande esforço na construção de um modelo de atenção à saúde que priorize ações demelhoria da qualidade de vida dos sujeitos e coletivos.O Ministério da Saúde, em setembro de 2005, definiu a Agenda de Compromisso pela Saúde que agrega três eixos O Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), O Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão. Destaca-se aqui o Pacto pela Vida que constitui um conjunto de compromissos sanitários que deverão se tornar prioridades inequívocas dos três entes federativos, com definição dasresponsabilidades de cada um.Dentre as macro-prioridades do Pacto em Defesa da Vida, possui especial relevância o aprimoramento do acesso e da qualidadedos serviços prestados no SUS, com a ênfase para o fortalecimento e qualificação estratégica da Saúde da Família; A Promoção, Informação e Educação em Saúde com ênfase na Promoção de atividade física, na Promoção de hábitos saudáveis de alimentação e vida, controle do tabagismo; controle do uso abusivo de bebida alcoólica; cuidados especiais voltados ao processo de envelhecimento.Nessa direção, o desafio colocado para o gestor federal do SUS consiste em propor uma política transversal, integrada e intersetorial, que faça dialogar as diversas áreas do setor sanitário, os outros setores do Governo, os setores privado e não governamental e a sociedade,compondo redes de compromisso e co-responsabilidade quanto à qualidade de vida da população em que todos sejam partícipes nocuidado com a saúde.A publicação da Política Nacional de Promoção da Saúde ratifica o compromisso da atual gestão do Ministério da Saúde na ampliação e qualificação das ações de promoção da saúde nos serviços e na gestão do Sistema Único de Saúde.
Ministro da Saúde

1. INTRODUÇÃO

As mudanças econômicas, políticas, sociais e culturais, que ocorreram no mundo desde o século XIX e que se intensificaram no séculopassado, produziram alterações significativas para a vida em sociedade.Ao mesmo tempo, tem-se a criação de tecnologias cada vez mais precisas e sofisticadas em todas as atividades humanas e o aumentodos desafios e dos impasses colocados ao viver.A saúde, sendo uma esfera da vida de homens e mulheres em toda sua diversidade e singularidade, não permaneceu fora do desenrolar dasmudanças da sociedade nesse período. O processo de transformação da sociedade é também o processo de transformação da saúde e dosproblemas sanitários.Nas últimas décadas, tornou-se mais e mais importante cuidar da vida de modo que se reduzisse a vulnerabilidade ao adoecer e as chances deque ele seja produtor de incapacidade, de sofrimento crônico e de morte prematura de indivíduos e população.Além disso, a análise do processo saúde-adoecimento evidenciou que a saúde é resultado dos modos de organização da produção, do trabalho e da sociedade em determinado contexto histórico e o aparato biomédico não consegue modificar os condicionantes nem determinantes mais amplos desse processo, operando um modelo de atenção e cuidado marcado, na maior parte das vezes, pela centralidade dos sintomas.No Brasil, pensar outros caminhos para garantir a saúde da população significou pensar a redemocratização do país e a constituição de umsistema de saúde inclusivo.Em 1986, a 8ª. Conferência Nacional de Saúde (CNS) tinha como tema “Democracia é Saúde” e constituiu-se em fórum de luta pela descentralização do sistema de saúde e pela implantação de políticas sociais que defendessem e cuidassem da vida (BRASIL, 1986). Era um momento chave do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira e da afirmação da indissociabilidade entre a garantia da saúde como direitosocial irrevogável e a garantia dos demais direitos humanos e de cidadania. O relatório final da 8ª CNS lançou os fundamentos da proposta do SUS (BRASIL, 1990).Na base do processo de criação do SUS encontram-se: o conceito ampliado de saúde, a necessidade de criar políticas públicas para promovê-la, o imperativo da participação social na construção do sistema e das políticas de saúde e a impossibilidade do setor sanitário responder sozinho à transformação dos determinantes e condicionantes para garantir opções saudáveis para a população. Nesse sentido, o SUS,como política do Estado brasileiro pela melhoria da qualidade de vida e pela afirmação do direito à vida e à saúde, dialoga com as reflexões e osmovimentos no âmbito da promoção da saúde. A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção de saúde, ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado às demaispolíticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde.No SUS a estratégia de promoção da saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúdeadoecimentoem nosso país como, por exemplo: violência, desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação inadequada e/ouausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada, deteriorada; epotencializar formas mais amplas de intervir em saúde.Tradicionalmente, os modos de viver têm sido abordados numa perspectiva individualizante e fragmentária e, colocam os sujeitos e as comunidades como os responsáveis únicos pelas várias mudanças/arranjos ocorridos no processo saúde-adoecimento ao longoda vida. Contudo, na perspectiva ampliada de saúde, como definida no âmbito do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira, do SUS e dasCartas da Promoção da Saúde, os modos de viver não se referem apenas ao exercício da vontade e/ou liberdade individual e comunitária.Ao contrário, os modos como sujeitos e coletividades elegem determinadas opções de viver como desejáveis, organizam suasescolhas e criam novas possibilidades para satisfazer suas necessidades, desejos e interesses pertencem à ordem coletiva, uma vez que seuprocesso de construção dá-se no contexto da própria vida.Propõe-se, então, que as intervenções em saúde ampliem seu escopo, tomando como objeto os problemas e necessidades de saúde e seus determinantes e condicionantes de modo que a organização da atenção e do cuidado envolva, ao mesmo tempo, as ações e serviços queoperem sobre os efeitos do adoecer e àqueles que visem o espaço para além dos muros das unidades de saúde e do sistema de saúde, incidindo sobre as condições de vida e favorecendo a ampliação de escolhas saudáveis por parte dos sujeitos e coletividades no território onde vivem e trabalham.Nesta direção, a promoção da saúde estreita sua relação com a vigilância em saúde, numa articulação que reforça a exigência de ummovimento integrador na construção de consensos e sinergias e na execução das agendas governamentais a fim de que as políticas públicassejam cada vez mais favoráveis à saúde e à vida e estimulem e fortaleçam o protagonismo dos cidadãos em sua elaboração eimplementação, ratificando os preceitos constitucionais de participação social. O exercício da cidadania assim, vai além dos modos institucionalizados de controle social, implicando, por meio da criatividade e do espírito inovador, a criação de mecanismos de mobilização e participação como os vários movimentos e grupos sociais, organizando-se em rede.O trabalho em rede, com a sociedade civil organizada, favorece que o planejamento das ações em saúde esteja mais vinculado às necessidades percebidas e, vivenciadas pela população nos diferentes territórios e, concomitantemente, garante a sustentabilidade dosprocessos de intervenção nos determinantes e condicionantes de saúde.A saúde, como produção social de determinação múltipla e complexa, exige a participação ativa de todos os sujeitos envolvidos em suaprodução – usuários, movimentos sociais, trabalhadores da saúde, gestores do setor sanitário e de outros setores –, na análise e naformulação de ações que visem à melhoria da qualidade de vida. O paradigma promocional vem colocar a necessidade de que o processo deprodução do conhecimento e das práticas no campo da saúde e, mais ainda, no campo das políticas públicas faça-se por meio da construção eda gestão compartilhadas.Desta forma, o agir sanitário envolve fundamentalmente o estabelecimento de uma rede de compromissos e co-responsabilidadesem favor da vida e da criação das estratégias necessárias para que ela exista. A um só tempo, comprometer-se e co-responsabilizar-se peloviver e por suas condições são marcas e ações próprias da clínica, da saúde coletiva, da atenção e da gestão, ratificando-se a indissociabilidade entre esses planos de atuação.Entende-se, portanto, que a promoção da saúde é uma estratégia de articulação transversal na qual se confere visibilidade aos fatores quecolocam a saúde da população em risco e às diferenças entre necessidades, territórios e culturas presentes no nosso país, visando àcriação de mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, defendam radicalmente a equidade e incorporem a participação e ocontrole sociais na gestão das políticas públicas.Na Constituição Federal de 1988, o Estado brasileiro assume como seus objetivos precípuos a redução das desigualdades sociais e regionais, apromoção do bem de todos e a construção de uma sociedade solidária sem quaisquer formas de discriminação. Tais objetivos marcam o modode conceber os direitos de cidadania e os deveres do Estado no país, dentre os quais a saúde (BRASIL, 1988).Neste contexto, a garantia da saúde implica assegurar o acesso universal e igualitário dos cidadãos aos serviços de saúde, mas tambéma formulação de políticas sociais e econômicas que operem na redução dos riscos de adoecer. No texto constitucional tem-se ainda que o sistema sanitário brasileiro encontra-se comprometido com a integralidade da atenção à saúde, quando suas ações e serviços são instados a trabalharpela promoção, proteção e recuperação da saúde, com a descentralização e com a participação social. No entanto, ao longo dos anos, o entendimento da integralidade passou a abranger outras dimensões, aumentando a responsabilidade do sistema de saúde com a qualidade da atenção e do cuidado. A integralidade implica, para além da articulação e sintonia entre as estratégias de produção da saúde, a ampliação da escuta dostrabalhadores e serviços de saúde na relação com os usuários, quer individual e/ou coletivamente, de modo a deslocar a atenção daperspectiva estrita do seu adoecimento e dos seus sintomas para o acolhimento de sua história, de suas condições de vida e de suas necessidades em saúde, respeitando e considerando suas especificidades e suas potencialidades na construção dos projetos e daorganização do trabalho sanitário.A ampliação do comprometimento e da co-responsabilidade entre trabalhadores da saúde, usuários e território em que se localizam alteraos modos de atenção e de gestão dos serviços de saúde, uma vez que a produção de saúde torna-se indissociável da produção de subjetividadesmais ativas, críticas, envolvidas e solidárias e, simultaneamente, exige a mobilização de recursos políticos, humanos e financeiros que extrapolamo âmbito da saúde. Assim, coloca-se ao setor saúde o desafio de construir a intersetorialidade.Compreende-se a intersetorialidade como uma articulação das possibilidades dos distintos setores de pensar a questão complexa dasaúde, de co-responsabilizar-se pela garantia da saúde como direito humano e de cidadania e de mobilizar-se na formulação de intervençõesque a propiciem. O processo de construção de ações intersetoriais implica a troca e a construção coletiva de saberes, linguagens e práticas entre os diversossetores envolvidos na tentativa de equacionar determinada questão sanitária, de modo que nele torna-se possível produzir soluções inovadoras quanto à melhoria da qualidade de vida. Tal processo propicia a cada setor a ampliação de sua capacidade de analisar e detransformar seu modo de operar a partir do convívio com a perspectiva dos outros setores, abrindo caminho para que os esforços de todossejam mais efetivos e eficazes.O compromisso do setor saúde na articulação intersetorial é tornar cada vez mais visível que o processo saúde-adoecimento é efeito de múltiplos aspectos, sendo pertinente a todos os setores da sociedade e devendo compor suas agendas. Dessa maneira, é tarefa do setor saúde nasvárias esferas de decisão convocar os outros setores a considerarem a avaliação e os parâmetros sanitários quanto à melhoria da qualidade devida da população quando forem construir suas políticas específicas.Ao se retomar as estratégias de ação propostas pela Carta de Ottawa (BRASIL, 1996) e analisar a literatura na área observa-se que, até omomento, o desenvolvimento de estudos e evidências aconteceu em grande parte vinculado às iniciativas ligadas ao comportamento e aoshábitos dos sujeitos. Nesta linha de intervenção já é possível encontrar um acúmulo de evidências convincentes, que são aquelas baseadas emestudos epidemiológicos demonstrativos de associações convincentes entre exposição e doença a partir de pesquisas observacionais prospectivas e, quando necessário, ensaios clínicos randomizados com tamanho, duração e qualidade suficientes (BRASIL, 2004d).Entretanto, persiste o desafio de organizar estudos e pesquisas para identificação, análise e avaliação de ações de promoção da saúde que operem nas estratégias mais amplas que foram definidas em Ottawa (BRASIL, 1996) e que estejam mais associadas às diretrizes propostaspelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Promoção da Saúde, a saber: integralidade, equidade, responsabilidade sanitária, mobilização e participação social, intersetorialidade, informação, educação e comunicação, e sustentabilidade.A partir das definições constitucionais, da legislação que regulamenta o SUS, das deliberações das conferências nacionais de saúde e do PlanoNacional de Saúde (2004-2007) (BRASIL, 2004a), o Ministério da Saúde propõe a Política Nacional de Promoção da Saúde num esforço para oenfrentamento dos desafios de produção da saúde num cenário sócio histórico cada vez mais complexo e que exige a reflexão e qualificaçãocontínua das práticas sanitárias e do sistema de saúde. Entende-se que a promoção da saúde apresenta-se como um mecanismo de fortalecimento e implantação de uma política transversal,integrada e intersetorial, que faça dialogar as diversas áreas do setor sanitário, os outros setores do Governo, o setor privado e nãogovernamental e a sociedade, compondo redes de compromisso e coresponsabilidade quanto à qualidade de vida da população em que todossejam partícipes na proteção e no cuidado com a vida.Vê-se, portanto, que a promoção da saúde realiza-se na articulação sujeito/coletivo, público/privado, Estado/sociedade, clínica/política, setorsanitário/outros setores, visando romper com a excessiva fragmentação na abordagem do processo saúde-adoecimento e reduzir avulnerabilidade, os riscos e os danos que nele se produzem. No esforço por garantir os princípios do SUS e a constante melhoria dos serviços por ele prestados e por melhorar a qualidade de vida de sujeitos e coletividades entende-se que é urgente superar a cultura administrativa fragmentada e desfocada dos interesses e necessidadesda sociedade, evitando o desperdício de recursos públicos, reduzindo a superposição de ações e, conseqüentemente, aumentando a eficiência e a efetividade das políticas públicas existentes.Nesse sentido, a elaboração da Política Nacional de Promoção da Saúde é oportuna posto que seu processo de construção e deimplantação/implementação nas várias esferas de gestão do SUS e na interação entre o setor sanitário e os demais setores das políticas públicas e da sociedade provoca a mudança no modo de organizar, planejar, realizar, analisar e avaliar o trabalho em saúde.

2. OBJETIVOS

Objetivo Geral

Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver,condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais.

Objetivos específicos

Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção básica;
Ampliar a autonomia e a co-responsabilidade de sujeitos e coletividades, inclusive o poder público, no cuidado integral àsaúde e minimizar e/ou extinguir as desigualdades de toda e qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, de gênero, deorientação/opção sexual, dentre outras);
Promover o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre os trabalhadores em saúde, tanto das atividades-meio, como os daatividade-fim;
Contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança das ações depromoção da saúde;
Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas/contributivas no âmbito das ações de promoção dasaúde;
Valorizar e otimizar o uso dos espaços públicos de convivência e de produção de saúde para o desenvolvimento das ações dePromoção da Saúde;
Favorecer a preservação do meio ambiente e a promoção de ambientes mais seguros e saudáveis;
Contribuir para elaboração e implementação de políticas públicas integradas que visem à melhoria da qualidade de vida noplanejamento de espaços urbanos e rurais;
Ampliar os processos de integração baseados na cooperação, solidariedade e gestão democrática;
Prevenir fatores determinantes e/ou condicionantes de doenças e agravos à saúde;
Estimular a adoção de modos de viver não-violentos e o desenvolvimento de uma cultura de paz no país;
Valorizar e ampliar a cooperação do setor da saúde com outras áreas de governos, setores e atores sociais para a gestão de políticas públicas e a criação e/ou o fortalecimento de iniciativas que signifiquem redução das situações de desigualdade.

3. DIRETRIZES

3.1. Reconhecer na Promoção da Saúde uma parte fundamental da busca da eqüidade, da melhoria da qualidade de vida e de saúde.
3.2. Estimular as ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações de Promoção da Saúde.
3.3. Fortalecer a participação social como fundamental na consecução de resultados de Promoção da Saúde, em especial a eqüidade e oempoderamento individual e comunitário.
3.4. Promover mudanças na cultura organizacional, com vistas à adoção de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes decooperação intersetoriais.
3.5. Incentivar a pesquisa em Promoção da Saúde, avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança das ações prestadas.
3.6. Divulgar e informar das iniciativas voltadas para a Promoção da Saúde para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS,considerando metodologias participativas e o saber popular e tradicional.

4. ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO

De acordo com as responsabilidades de cada esfera de gestão do SUS - Ministério da Saúde, Estados e Municípios, destacamos as estratégiaspreconizadas para implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde
4.1 Estruturação e fortalecimento das ações de Promoção da Saúde no Sistema Único de Saúde, privilegiando as práticas de saúde sensíveis àrealidade do Brasil.
4.2 Estímulo à inserção de ações de Promoção da Saúde em todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica, voltadas às ações decuidado com o corpo e a saúde; alimentação saudável e prevenção e controle ao tabagismo.
4.3 Desenvolvimento de estratégias de qualificação em ações de Promoção da Saúde para profissionais de saúde inseridos no SistemaÚnico de Saúde.
4.4 Apoio técnico e/ou financeiro a projetos de qualificação de profissionais para atuação na área de informação, comunicação eeducação popular referentes à Promoção da Saúde que atuem na Estratégia Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários deSaúde.
􀂾 Estímulo à inclusão nas capacitações do SUS de temas ligados à Promoção da Saúde.
􀂾 Apoio técnico a Estados e Municípios para inclusão nas capacitações do Sistema Único de Saúde de temas ligados àPromoção da Saúde.
4.5 Apoio a Estados e Municípios que desenvolvam ações voltadas para a implementação da Estratégia Global, vigilância e prevenção dedoenças e agravos não transmissíveis.
4.6 Apoio à criação de Observatórios de Experiências Locais referentes à Promoção da Saúde
4.7 Estímulo à criação de Rede Nacional de Experiências Exitosas na adesão e no desenvolvimento da estratégia de municípios saudáveis
􀂾 Identificação e apoio a iniciativas referentes às Escolas Promotoras da Saúde com foco em ações de Alimentação Saudável;Práticas Corporais/Atividades Físicas e Ambiente Livre de Tabaco.
􀂾 Identificação e desenvolvimento de parceria com Estados e municípios para a divulgação das experiências exitosasrelativas a Instituições Saudáveis e Ambientes Saudáveis.
􀂾 Favorecimento da articulação entre os setores da saúde, meio ambiente, saneamento e planejamento urbano a fim deprevenir e/ou reduzir os danos provocados à saúde e ao meio ambiente, através do manejo adequado de mananciais hídricose resíduos sólidos, uso racional das fontes de energia, produção de fontes de energia alternativas e menos poluentes.
􀂾 Desenvolvimento de iniciativas de modificação arquitetônicas e no mobiliário urbano que objetivem a garantia de acesso àspessoas portadoras de deficiência e idosas.
􀂾 Divulgação de informações e definição de mecanismos de incentivo para a promoção de ambientes de trabalho saudáveiscom ênfase na redução dos riscos de acidentes de trabalho
4.8 Criação e divulgação da Rede de Cooperação Técnica para Promoção da Saúde
4.9 Inclusão das ações de Promoção da Saúde na agenda de atividades da comunicação social do SUS.
􀂾 Apoio e fortalecimento de ações de Promoção da Saúde inovadoras utilizando diferentes linguagens culturais, tais comojogral, hip hop, teatro, canções, literatura de cordel e outras formas de manifestação.
4.10 Inclusão da saúde e de seus múltiplos determinantes e condicionantes na formulação dos instrumentos ordenadores do planejamento urbano e/ou agrário (planos diretores, agendas 21 locais, dentre outros).
4.11 Estímulo à articulação entre Municípios, Estados e Governo Federal valorizando e potencializando o saber e as práticas existentes no âmbitoda Promoção da Saúde;
􀂾 Apoio às iniciativas das Secretarias estaduais e municipais no sentido da construção de parcerias que estimulem e viabilizempolíticas públicas saudáveis.
4.12 Apoio ao desenvolvimento de estudos referentes ao impacto na situação de saúde considerando ações de Promoção da Saúde.
􀂾 Apoio à construção de indicadores relativos as ações priorizadas para a Escola Promotora de Saúde: alimentaçãosaudável; práticas corporais/atividade física e ambiente livre de tabaco.
4.13 Estabelecimento de intercâmbio técnico-científico visando o conhecimento e a troca de informações decorrentes das experiências nocampo da atenção à saúde, formação, educação permanente e pesquisa com unidades federativas e países onde as ações de Promoção da Saúde estejam integradas ao serviço público saúde.
􀂾 Criação da Rede Virtual de Promoção da Saúde. de organização dos serviços de saúde.

sábado, 17 de outubro de 2009

Culinária japonesa - Bata yaki

Bata Yaki (Legumes refogados na manteiga)

Porção para duas a três pessoas

Ingredientes

150 g de kabotcha (abóbora japonesa) levemente pré cozida e fatiada
1 batata doce levemente pré cozida em fatias médias
200 g de ervilha torta esterilizadas e lavadas
1/2 berinjela japonesa cortada em fatias médias
1/2 abobrinha verde cortada em fatias médias
os ingredientes variam de acordo com o gosto pessoal

Molho

1 colher (sopa) de gergelim branco
1/2 copo de óleo (de milho, girassol, evitar de soja, pois fica "pesado")
1/2 copo de shoyu
2 dentes de alho
2 maçãs verdes

Preparo

Molho

Bater todos os ingredientes no liquidificador e em seguida colocar em uma panela e levar ao fogo até levantar fervura, desligue e disponha em tigelas.


Untar a chapa de ferro e/ou panela Teflon, com manteiga e refogar os ingredientes de modo que não fiquem muito amolecidos.
Os convidados irão se servindo dos legumes e mergulhando no molho e saboreando com arroz branco (shiro gohan).

Culinária japonesa - Sukiaki

Sukiaki (carne e legumes cozidos com shoyu)

Porção para duas a três pessoas

Ingredientes

350 g de filé mignon, contrafilé em fatias bem finas
200 g de tofu cortado em cubos
1 pacote de shimeji fresco
1 pacote pequeno de moyashi
150 g de acelga cortada em pedaços grandes
1 tikuwa cortado em fatias médias
1 colher (sopa) cheia de manteiga

Warishita

2 colheres (sopa) rasa de açúcar
1/4 de xícara de saquê Mirin
1/4 de xícara de saquê Kirin
1/2 xícara de shoyu
1/3 xícara de água
1/3 de um envelope de Hondashi
um pedaço pequeno de gengibre (opcional)

Preparo

No fogão fazer o caldo com o hondashi, gengibre, saquê Mirin, Kirin, água, shoyu e o açúcar, manter no fogo até dissolver o açúcar e reservar.

Refogar a carne com a manteiga, em seguida acrescentar o shimeji deixar refogar um pouco e despejar um pouco docaldo, depois a acelga e o moyashi, acrescentar mais um pouco do caldo e por último o tofu e o tikuwa e despejar o restante do caldo. Os ingredientes deverão estar levemente cozidos e assim estarão prontos.